A hanseníase persiste
no Brasil até os dias de hoje. Embora os casos sejam cada vez menos frequentes,
e o fato de estar quase extinta nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, ainda há
uma detecção maior de casos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.
Há a atuação do Programa
Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH), que busca, em conjunto a outros órgãos
de saúde pública diminuir a ocorrência da doença no território nacional.
O Brasil, segundo
estudo de tendência realizado por Penna, 2008
(http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/postertrend.pdf), apresenta
tendência decrescente, estatisticamente significativa no tempo para as séries
temporais de coeficientes de detecção. Entretanto, no período de 1990 a 2008,
esse coeficiente oscilou entre 20,0/100.000 habitantes em 1990 e 29,4/100.000
habitantes em 2003, apresentando classificação “muito alta”, segundo parâmetros
oficiais. Porem, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ainda mantêm taxas
em patamares muito elevados[1].
O
índice de cura é alto, mas o combate necessita de ser acirrado, principalmente
em regiões mais afetadas pela doença que, se não for tratada, trás consequências
assombrosas para o doente, tanto no nível de saúde, como no nível social.
É
uma batalha que vem sendo lutada, e ganha a cada dia pelo Brasil.
Por: Gabriel Spínola
[1]
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Hanseníase no
Brasil - Dados e indicadores selecionados. 1 ed. 2009: Brasília
É triste ainda haver casos dessa doença em nosso país. É uma doença que já deveria há muito ter sido eliminada.
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