sexta-feira, 13 de abril de 2012

ENTREVISTA

Boa noite leitores, irei redigir abaixo a entrevista feita com a Dra. Maria do Rosário Nogueira Rivelli, médica psiquiatra pós-graduada em saúde pública pela UFJF. Deixo claro que, para os efeitos acadêmicos serem alcançados, a entrevista foi editada. Para referir-me ao entrevistador, usarei a abreviatura ESDHC, e à entrevistada, Dra. Rivelli.

ESDHC: Doutora, o que a levou a se especializar num assunto ao mesmo tempo tão amplo e delicado?
Dra Rivelli: Achei que era importante desvendar a saúde pública do ponto de vista médico, entender o porquê de tantas ineficiências dos governos, já que na época o Brasil estava passando por uma importante transição e a política e a economia eram os únicos assuntos focados.
ESDHC: E foi possível perceber essas ineficiências?
Dra Rivelli: Sem dúvidas, as falhas do sistema hospitalar, a falta de compromisso dos governantes, a luta diária dos enfermeiros, médicos, motoristas, seguranças, tudo isso fica evidente quando participamos efetivamente. 
ESDHC: Há quanto tempo a senhora é funcionária pública?
Dra Rivelli: Este ano completam 26 anos que trabalho para a FHEMIG (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais)
ESDCH: Às vezes não da vontade de largar tudo e ficar apenas com o consultório particular? A remuneração é bem melhor né?
Dra Rivelli: Com certeza as vezes dá essa vontade, sem contar o salário que não é digno de nenhuma profissão, há também alguns benefícios de tempo de trabalho e duplicação para toda a área da saúde que até hoje eu não recebi, e não há vestígios de que irei receber. Mas eu não trabalho com saúde pública e mental pelo dinheiro, se eu me importasse com isso teria feito direito (risos), eu sinto que preciso estar ali sabe, é uma coisa maior que eu ou você, as pessoas precisam que se importem com elas, e eu me importo com elas.
ESDHC: Já que a senhora tocou no assunto da saúde mental, vamos falar do hospital em que a senhora trabalha, se não me engano é no Hospital Galba Velloso, certo? Quais são as condições em que ele se apresenta?
Dra Rivelli: É lá sim que eu trabalho. E o HGV, como a maioria dos hospitais públicos de Minas Gerais, talvez tirando o João XXIII e o Raul Soares, e alguns no interior, está sobrevivendo apenas. Os leitos estão sendo fechados; faltam médicos; os plantões são desgastantes; o salário desanimador; os pacientes sujos, mal cuidados, agredidos, é tudo muito pesado de se ver.
ESDHC: Antes de trabalhar no HGV, a senhora já teve experiência em outros lugares?
Dra Rivelli: Eu trabalhei muitos anos na Colônia Santa Isabel, em Betim, que antigamente era um sanatório, e hoje virou um manicômio, e no CAPS em Brumadinho.
ESDHC: E as condições são as mesmas do hospital?
Dra Rivelli: A Colônia era um lugar bem degradante também, mal cuidado, pouco valorizado. Acho que quando se trata de hansenianos, as pessoas são bem receosas, e até um pouco preconceituosas. Não há interesse em melhorar aquilo, em tratar dos doentes, e eles, mesmo insanos, percebem isso. O CAPS é totalmente diferente, não é um centro de internação, e sim de acompanhamento, os resultados, mesmo que mais demorados, são bem mais significativos. O paciente se sente em casa ali, e pelo menos na unidade em que trabalhei e nas que visitei, os profissionais gostavam do que faziam, o que facilitava muito, porque os pacientes se sentiam à vontade com eles, era um trabalho maravilhoso que eu adorava fazer.
ESDHC: A senhora prefere o tratamento do CAPS ao invés da internação?
Dra Rivelli: Olha, esse assunto é um pouco complexo, porque tem mais coisas envolvidas, eu sou a favor sim do CAPS, mas existem casos extremos em que a internação é crucial, porque é uma solução imediata para as chamadas "crises". 
ESDHC: Para finalizar, a senhora acredita que a saúde pública pode melhorar daqui a alguns anos ou isso é um sonho?
Dra Rivelli: Bom, um sonho é, mas que pode ser alcançado. Não cabe só aos profissionais da saúde, mas a maior parte depende do governo, e a falta de comprometimento deles é assustadora. Acho que já falei sobre isso, mas já teria que ter havido 3 duplicações de salário para os profissionais da saúde, e nenhuma saiu. Tem que gostar muito do que faz para aguentar as condições. Mas quem sabe daqui uns 10 anos a realidade da saúde pública no Brasil não seja diferente? A mim cabe apenas fazer meu trabalho bem feito, ao governo cabe as outras obrigações, e elas não vêm sendo cumpridas. 





Entrevista realizada no dia 13/03/2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Governo dá nota de 5,47 para saúde pública do Brasil


93,8 % do brasileiros têm avaliação abaixo da média, definida como 7

Um índice criado pelo governo deu nota de 5,47 para a saúde pública brasileira — em uma avaliação que vai de 0 a 10. O Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), apresentado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde, mostra um quadro desastroso.
O levantamento aponta que 93,8% dos municípios tiveram nota abaixo da média, estabelecida como 7. A maior parte dos 5.563 dos municípios brasileiros ficou abaixo do regular: 2,4% (132 municípios) tiveram notas variando de 0 a 3,9; 18,3% (1.018) ganharam de 4 a 4,9; 47% (2.616) receberam de 5 a 5,9; 26,1% (1.450) de 6 a 6,9; 6,1% (341) de 7 a 7,9. Apenas seis municípios ficaram com nota acima de 8. São eles: Barueri (SP), Rosana (SP), Arco-Íris (SP), Pinhal (RS), Paulo Bento (RS) e Cássia dos Coqueiros (SP). 
Das capitais brasileiras, a única que teve considerado desempenho satisfatório foi Vitória, com 7,08. As capitais que têm a pior saúde pública são Maceió, Belém e Rio de Janeiro.
As cidades brasileira avaliadas foram unificadas nos grupos com base em três índices: Desenvolvimento Socioeconômico (IDSE), Condições de Saúde (ICS) e Estrutura do Sistema de Saúde do Município (IESSM). Assim, os grupos 1 e 2 são formados por cidades que apresentam melhor infraestrutura e condições de atendimento à população; 3 e 4, pouca estrutura de média e alta complexidade; 5 e 6, não têm estrutura para atendimentos especializados.  

Reportagem tirada da Revista Veja do dia 01/03/2012. 

                                       Por: Eulália Mota

A Droga da AIDS

O vírus do HIV, mesmo com o conhecimento da população sobre os preservativos, ainda é considerável no Brasil. Se for feito um levantamento, os portadores da AIDS, em maior número, são os usuários de drogas como a heroína. As seringas utilizadas por um contaminado, passa para outro, e para outro, e assim sucessivamente. Eis que surge a questão: cria-se uma mobilização contra a utilização da heroína, ou uma para a utilização de seringas pessoais e descartáveis? Sem dúvidas, a primeira opção é a mais viável, mas será que haveria consentimento? As pessoas que usam drogas sabem de suas consequências, apenas o fazem por achar na droga uma diversão ou até mesmo um amparo. A utilização de seringas descartáveis, por sua vez, não impediria ao usuário de injetar a droga, apenas o alertaria sobre as possíveis consequências mais drásticas, como contrair o vírus da AIDS e outras DSTs. Será que as pessoas acatariam a isso? Os efeitos colaterais das drogas são tão ruins quanto os sintomas e as consequências da AIDS? Definitivamente não, além da dependência ter cura e a AIDS não, o processo de superação da primeira depende única e exclusivamente da vontade do usuário, enquanto o tratamento da segunda requer esforços mais complexos e passíveis de falhas e maus resultados. Outro ponto é, o usuário de droga muitas vezes não tem nada a perder, então se tornar soropositivo seria um problema a mais, não o maior problema, ou pelo menos é assim que eles próprios veem. Uma pessoa que injeta heroína no sangue não o deixará de fazer porque viu um político na televisão dizendo que aquilo faz mal, mas pode passar a usar sua própria seringa ao saber que pode afetar diretamente sua vida. O problema é esse, quando se trata de afetar diretamente. Nós somos inconsequentes, achamos que o que depende de nós, nós detemos total controle, e a hora que quisermos parar de fumar um cigarro de papel, ou cheirar cocaína, nós paramos. Mas quando passa a ser uma coisa independente de nós, tudo que podemos fazer para não ocorrer, o faremos. Talvez seja mais prudente fazer a campanha para o uso das seringas descartáveis, uma vez que as pessoas não vão parar de injetar heroína por causa da AIDS, mas repensariam nos instrumentos que utilizam para a aplicação da droga. Pode ser colocado de tal maneira: já que estão usando droga, que usem de forma sensata. Mas há uma forma sensata de usar drogas? Quanto a isso, cada um tem sua opinião e seus argumentos. Eu, particularmente, não acho que exista uma forma sensata de usar drogas, mas ser "apenas" dependente químico é, como dizem, dos males o menor.


                                                                         Por: Eulália Mota

Deficiência Mental ou Inferioridade?

    Hoje em dia, no Brasil, ainda há muito preconceito em relação aos deficientes mentais. Existem várias correntes religiosas que alegam que a doença é oriunda de pecados dos pais ou parentes do enfermo, ou ainda as neo-fascistas, que carregam até hoje as ideias da raça ariana, e que exclui os doentes mentais dela.
   A luta contra a internação intensiva em hospitais como o Galba Velloso, vem sendo cada vez mais acatada por maiores números de pessoas e mais comprometidas com a saúde mental no país. A criação dos CAPS, dos CERSAMs, CERSAMIs, vem trazendo à tona uma boa discussão acerca da necessidade de internação dos pacientes com deficiência mental. O ponto em questão é o mesmo argumento das cadeias no Brasil. A internação não trata o paciente continuamente, e sim ameniza uma crise psicótica, histérica etc. As instituições que tratam dos pacientes "em liberdade", cuidam dos pacientes com regularidade, e se mostram eficientes por apontarem os momentos de exaltação e calma dos deficientes, bem como seus motivos.
  Os hospitais são parcialmente responsáveis pela visão pejorativa da sociedade perante os deficientes mentais, uma vez que lá eles são mal tratados e mal compreendidos, levando-os a não estar à vontade no lugar, o que dificulta a internação e conformação do paciente de estar ali. A precariedade dos hospitais também chama a atenção, uma vez que as pessoas passam em frente, veem os doentes sujos, muitas vezes agredidos e famintos, o que lhes dá a impressão de estarem vendo seres inferiores e com doenças contagiosas. A psicose e a esquizofrenia não são contagiosas, não basta fazer uma refeição ao lado de um insano que a pessoa também se tornará. Assim como não basta ver um hanseniano (a hanseníase sim, é uma doença contagiosa) para se tornar leproso. As pessoas, no Brasil, ainda são muito ignorantes no que diz respeito à saúde mental, a crença de que os deficientes são inferiores segue há muito tempo e a falta de interesse por parte da população é alarmante. Para os "normais", é inútil entender a minoria, da mesma forma que acontece com os homossexuais, negros, deficientes físicos etc. Essa falta de interesse acaba gerando uma supremacia daqueles que possuem sanidade mental, o que desencadeia na própria sensação de superioridade, ainda que inconsciente, por parte dos mesmos.
     A questão é que os deficientes mentais não são inferiores, o que lhes ocorre é apenas uma disfunção, que se tratada corretamente não os impede de viver em sociedade, muito pelo contrário, os auxilia a levar a vida da maneira mais normal possível. Talvez a internação realmente não seja o melhor método de tratamento, mas, infelizmente, os brasileiros ainda não estão preparados para se depararem com um "doido" na rua, no shopping ou no supermercado.


Por : Eulália Mota

ENTENDENDO O CRACK


   O crack é produzido a partir da cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água, gerando um composto, que pode ser fumado ou inalado. O nome "crack" vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso da droga. O usuário queima a pedra em cachimbos improvisados, como latas de alumínio os tubos de PVC, e aspira a fumaça. 
        O CAMINHO E AS CONSEQUÊNCIAS DA DROGA NO ORGANISMO
  A fumaça tóxica do crack atinge o pulmão, vai à corrente sanguínea e chega ao cérebro. É distribuída pelo organismo por meio da circulação sanguínea e, por fim, a droga é eliminada pela urina. Sua ação no cérebro é responsável pela dependência. 
  Algumas das principais consequências do uso do crack são: doenças pulmonares; algumas doenças psiquiátricas como psicose, paranoia e alucinações; e doenças cardíacas.
   A consequência mais notória é a agressão ao sistema neurológico, provocando oscilação de humor e problemas cognitivos, ou seja, na maneira como o cérebro percebe, aprende, pensa e recorda as informações. Isso leva o usuário a apresentar dificuldades de raciocínio, memorização e concentração.






CAPS: Centro de Atenção Psicossocial/ (ad): Álcool e Drogas
ESF: Estratégia de Saúde da Família


                         
                                                   Por: Eulália Mota


terça-feira, 10 de abril de 2012

A Bioética na Saúde Publica



A Bioética é uma ética aplicada, chama que visa “dar conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das Ciências da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de valores.

Como tal, ela se distingue da mera ética teórica, mais preocupada com a forma e a “cogência” dos conceitos e dos argumentos éticos, pois, embora não possa abrir mão das questões propriamente formais está instada a resolver os conflitos éticos concretos. Tais conflitos surgem das interações humanas em sociedades a princípio seculares, isto é, que devem encontrar as soluções a seus conflitos de interesses e de valores sem poder recorrer, consensualmente, a princípios de autoridade transcendentes (ou externos à dinâmica do próprio imaginário social). Por isso, pode-se dizer que a bioética tem uma tríplice função, reconhecida acadêmica e socialmente: 
  • Descritiva, consistente em descrever e analisar os conflitos em pauta; 
  • Normativa com relação a tais conflitos, no duplo sentido de proscrever os comportamentos que podem ser considerados reprováveis e de prescrever aqueles considerados corretos;
  • Protetora, no sentido, bastante intuitivo, de amparar, na medida do possível, todos os envolvidos em alguma disputa de interesses e valores, priorizando, quando isso for necessário, os mais “fracos” 
Mas a Bioética, como forma talvez especial da ética, é, antes, um ramo da Filosofia, podendo ser definida de diversos modos, de acordo com as tradições, os autores, os contextos e, talvez, os próprios objetos em exame.
A vida, garantida com o nascimento da pessoa e seu posterior desenvolvimento, encontrou no Direito, um instrumento necessário para a sua efetivação. E a relação estabelecida entre o Direito e a Bioéticatornou-se um instrumento que busca não só a garantia da vida, como também a sua dignidade, fixando parâmetros para a sua concretização e estabelecendo limites para distinguir o lícito do ilícito.
A Bioética tem oferecido subsídios teóricos e práticos para dirimir conflitos de interesses e valores que mais e mais se apresentam na administração da saúde pública, entendida aqui no sentido de saúde coletiva, da responsabilidade do poder público; e não apenas aquela prestada por órgãos próprios do governo.

Por: Igor Marques

Corrupção na Saúde

É impressionante como há corrupção até na área de saúde pública. Mas sim, existem pessoas dispostas a desviar verbas públicas destinadas à saúde pública, que, além de cometerem roubo, indiretamente matam pessoas.
O esquema de corrupção envolve as licitações públicas para a venda de remédios vendidos para o governo. Há superfaturamento na venda de remédios, venda de remédios com a validade vencida e entrega de quantidades menores do que as compradas. A matéria do Fantástico, do dia 22 de maio de 2011 que segue abaixo, mostra como é desviado o dinheiro público, como funciona esse organismo criminoso.


Por: Gabriel Spínola

Reforma Manicomial, será?


Há 18 anos foi realizada a reforma manicomial no nosso país, uma vitória na luta contra os maus tratos de pessoas doentes, mas que se examinada a fundo, até hoje reverbera e se arrasta, uma vez que há problemas que persistem quando o assunto é esse.
Em primeiro lugar, o SUS não consegue, até hoje, criar leitos em instituições adequadas no mesmo ritmo em que manicômios são desativados. Isso permite uma continuação dos maus tratos contra doentes mentais institucionalizados. É um problema muito sério, que muitas vezes não é visto pela população em geral, mas que é um drama constante para muitos doentes e suas famílias, que não possuem meios de manterem seus parentes acometidos de males mentais em instituições privadas, dependendo das que são disponibilizadas pelo governo.
O Brasil está há 18 anos numa fase de transição entre manicômios e instituições com um caráter muito mais terapêutico e não violento, mas a lentidão nessa transição é inaceitável. Apenas 40% das vagas em manicômios foram transferidas para instituições como os Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) entre outras também com capacidade de internação.
Sendo assim, é notado que, quanto mais se examina a condição da saúde pública no Brasil, mais se vê o atraso e a lentidão na luta por uma condição melhor para a saúde do povo brasileiro.


Por: Gabriel Spínola

Hanseníase


A hanseníase persiste no Brasil até os dias de hoje. Embora os casos sejam cada vez menos frequentes, e o fato de estar quase extinta nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, ainda há uma detecção maior de casos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.
Há a atuação do Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH), que busca, em conjunto a outros órgãos de saúde pública diminuir a ocorrência da doença no território nacional.

O Brasil, segundo estudo de tendência realizado por Penna, 2008 (http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/postertrend.pdf), apresenta tendência decrescente, estatisticamente significativa no tempo para as séries temporais de coeficientes de detecção. Entretanto, no período de 1990 a 2008, esse coeficiente oscilou entre 20,0/100.000 habitantes em 1990 e 29,4/100.000 habitantes em 2003, apresentando classificação “muito alta”, segundo parâmetros oficiais. Porem, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ainda mantêm taxas em patamares muito elevados[1].

O índice de cura é alto, mas o combate necessita de ser acirrado, principalmente em regiões mais afetadas pela doença que, se não for tratada, trás consequências assombrosas para o doente, tanto no nível de saúde, como no nível social.
É uma batalha que vem sendo lutada, e ganha a cada dia pelo Brasil.

Por: Gabriel Spínola



[1] MINISTÉRIO DA SAÚDE, Hanseníase no Brasil - Dados e indicadores selecionados. 1 ed. 2009: Brasília

O Brasil e a dengue


O governo brasileiro vem lutando contra a dengue desde os tempos da República Velha. Desde Oswaldo Cruz há uma batalha contra essa doença que atinge a população brasileira até os dias atuais.
No ano de 2011, a dengue, como sempre, marcou sua presença na vida dos brasileiros:
“Em 2011, 0,4% da população já foi contaminada pelo vírus causador da doença. E crescem os casos do tipo 4, para o qual a população não está imunizada[1].
Todo verão ocorre o mesmo, epidemia de dengue após epidemia de dengue, ano após ano. Sendo que na verdade, já era para essa doença estar extinta no Brasil.
Há uma mistura de descaso governamental com o problema e ignorância da população, que, mesmo com campanhas de conscientização, continua a propiciar a reprodução do mosquito proliferador da doença.
Já há quatro variedades de dengue, cada uma mais perigosa, e, mesmo assim, não se encontrou até agora uma solução de fato para o problema, apenas medidas paliativas que se mostram ineficientes no decorrer do tempo.
Uma tragédia antiga, num país que se diz moderno, uma vergonha, uma infâmia nacional.  


Por: Gabriel Spínola



[1] WWW.combateadengue.com.br
                                Transtornos Mentais

   Uma pesquisa feita pelo site da emissora Globo revela que  transtornos mentais acometem, em algum momento da vida, ao menos 20% da população mundial. No Brasil, os cuidados com a saúde mental no sistema público sofreram uma reforma que começou há quase 20 anos e que procura evitar as internações em hospitais psiquiatricos, criando mecanismos de diagnóstico e tratamento mais amplos, com equipes multi disciplinares. Um dos exemplos da mudança é a criação dos Centros de Atenção Psicos social, os Caps, implantados no Brasil em 1986 e que hoje já somam 1.620 em todo o país.
     Mas Saiba, as doenças ou transtornos mentais , tem o acompanhamento e até a cura. Existem várias clínicas e hospitais que ajudam no tratamento das diversas doenças mentais. Além disso exitem centros de recuperação como o CAPS, que ajuda a interagir com o paciente e diminuir as internações.

                  Abaixo algumas informações sobre as doenças mentais :


   
Por: Pedro Amorim


                                                                               
   Droga: Um problema social.

  Atualmente existe um grande paradoxo a respeito do problema “droga”, que é um tema extremamente complexo, mais pelas consequências do que pelas causas. Inúmeras pessoas o julgam como um problema social, já que coloca vulneráveis as pessoas que a consomem e quem esta a sua volta, atingindo de certa maneira, toda a sociedade.

  A situação esta atingindo uma proporção gigantesca, causando grande impacto social, merecendo assim uma maior atenção dos profissionais. O secretario geral das nações unidas, fez um chamado “Juntemos nossas forças para ajudar as pessoas que sofrem com a dependência química e para reduzir a quantidade de locais perigosos neste planeta nos quais as drogas são produzidas, traficadas e consumidas”.

  É importante ressaltar que as drogas provocam problemas sociais, morais e médicos. Essa palavra nos remete a temas como: doenças, criminalidade, violência, insegurança entre outros. A cada ano 200 mil pessoas morrem por causa das drogas, mas diante de tantas catástrofes causada por essa substancia,podemos encontrar algo positivo,os mercados globais de cocaína e maconha estão estáveis ou até mesmo em declínio.

  A partir dos argumentos utilizados a cima pode concluir que, as razões econômicas fizeram das drogas um dos investimentos mais lucrativos dos últimos tempos, esse fato estimula sua venda e seu consumo. Assim as drogas deixam de ser um problema meramente moral e passam a ser um problema de saúde pública.

Tamara Brant Bambirra e Pedro Amorim
        Um texto interessante relacionado a saúde Mental ! 


         O PESO DAS PERTURBAÇÕES MENTAIS E COMPORTAMENTAIS


As perturbações mentais e comportamentais são comuns e afectam mais de
25% da população em dada altura da sua vida. São também universais,
atingindo pessoas de todos os países e sociedades, de todas as idades,
mulheres e homens, ricos e pobres, populações de zonas urbanas e rurais.
Exercem um impacte económico sobre as sociedades e sobre o padrão de
vida das pessoas e das famílias. Estão presentes, em qualquer momento, em
cerca de 10% da população adulta. Aproximadamente 20% de todos os
doentes atendidos por profissionais de cuidados primários de saúde têm
uma ou mais perturbações mentais e comportamentais. Uma ou mais famí-
lias provavelmente terão pelo menos um membro com uma perturbação
mental ou comportamental. Essas famílias proporcionam não só apoio físico
e emocional, mas suportam também o impacte negativo do estigma e da
discriminação. Calcula-se que, em 1990, as perturbações mentais e comportamentais tenham sido responsáveis por 10% do total de AVAI perdidos,
por todas as doenças e lesões. Essa proporção chegou a 12% em 2000. Até
2020, prevê-se um crescimento do peso representado por essas perturba-
ções para 15%. As perturbações comuns, que geralmente causam incapacidade grave, abrangem perturbações depressivas, perturbações causadas
pelo uso de substâncias, esquizofrenia, epilepsia, doença de Alzheimer,
atraso mental e perturbações da infância e da adolescência. Os factores
associados com a prevalência, a manifestação e a progressão destes
problemas compreendem a pobreza, o sexo, a idade, os conflitos e catástrofes, graves doenças físicas e o ambiente familiar e social.



    Retirado : http://www.who.int/whr/2001/en/whr01_ch1_po.pdf

                     Por : Pedro Amorim.

Farmácia Popular 




                                         

   O Governo brasileiro, criou em 2004 a famosa farmácia popular, com a intenção de ajudar a população que não podem ter o seus remédios devido ao altos valores, transformando assim os medicamentos em baixo custos para que não haja interrupção nos tratamentos .
   O projeto do governo brasileiro foi bem elaborado, mais não é 100% , a nossa Constituição Federal garante a todos o cidadãos brasileiros a saúde pública, só que os medicamentos são cobrados, há um custo, e isso atinge a nossa constituição, e além disso ela não é muito divulgada, precisa-se da divulgaçao e acessibilidade a todos.
   Apesar, dos medicamentos possuirem custos, ajuda muito a sociedade, devido um remédio de alto valor , custar menos, mas falta a divulgaçao e o acesso para todos cidadãos.

       Caso queira consultar os valores dos medicamentos, acessem : 
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Elenco_Medicamentos_FPB_.pdf  .

                                                   Por : Pedro Amorim e Tamara Brant.
 

 Saúde publica relação de medicamentos disponibilizados pelo SUS
Domingo, 08 de Abril de 2012 - 10:53
Fonte: Da redação
Foto: Arquivo
A Secretaria de Estado de Saúde divulgou a portaria nº 533 do Ministério da Saúde, publicada em 29 de março, que estabelece o elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). A Rename/2012 foi elaborada a partir das definições do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2008 e estruturada de acordo com a Resolução nº 1/CIT, de 17 de janeiro de 2012.
A Rename/2012 contempla os medicamentos e insumos disponibilizados no SUS por meio do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica, Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, além de determinados medicamentos de uso hospitalar.
De acordo com a coordenadora estadual de assistência farmacêutica, Ângela Cristina Cunha Castro Lopes, da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES), a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais traz um novo conceito de medicamentos essenciais. “Baseados na Rename estados e municípios constroem sua própria relação de medicamentos de acordo com as necessidades dos serviços de saúde que são disponibilizados aos usuários do Sistema Único de Saúde em cada município”, explica Ângela.
Rename
Na Rename, constam os nomes dos princípios ativos dos medicamentos, baseados na Denominação Comum Brasileira (DCB) – denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovado pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária. Estes medicamentos possuem um ou mais princípios ativos, registrados na Anvisa e que apresentam menor custo nas etapas de armazenamento, distribuição, controle e tratamento. Além disso, todas as fórmulas apresentam valor terapêutico comprovado, com base em evidências clínicas.
A Rename é mais um importante instrumento incentivador do uso racional de medicamentos e orientador da adequada prescrição e abastecimento do SUS. A relação possui medicamentos necessários ao tratamento e controle das enfermidades prioritárias em saúde pública nos diversos níveis de atenção à saúde.
A portaria pode ser consultada na página 96, no Diário Oficial da União do dia 25 de março de 2012.


Saúde:Um direito de todos 

 Em 1988 a Constituição Brasileira qualificou o direito à saúde, incluindo-o  no conjunto dos Direito Sociais. Antes desta ser efetivada, os trabalhadores que não contribuíam com a previdência social, por estarem desempregados ou que eram portadores de deficiência e por algum motivo estavam fora do mercado de trabalho, não possuíam acesso aos serviços de saúde.

  É importante ressaltas que , a saúde é um direito de todos e um dever do estado. Os municípios, tem como função organizar e prestar diretamente os serviços públicos de interesses locais, incluindo o de transporte que tem caráter essencial e serviços de atendimentos à saúde da população.

  O principio da saúde como direito, trata da possibilidade de atenção à todos os brasileiros e aqueles que estão nesse território ,conforme suas necessidades. Todos os brasileiros e estrangeiros aqui residentes, devem ter acesso aos serviços de saúde em todos os seus níveis de assistência, sendo o atendimento definido de acordo com a mendicância de cada paciente.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Aborto: Uma questão de Saúde Pública


                     A questão do aborto é fonte de reflexões desde os primórdios da civilização e demanda diligências para a tentativa de seu enquadramento social ao longo da história do pensamento humano. Instaura se como problemática pessoal, social e exatamente por isso, torna-se pelo fato irrefutável de acontecer, objeto de saúde pública. A segurança sanitária com que o abortamento é realizado está relacionada com a legalidade federativa particular de cada país e a condição sócio-econômica da mulher que aborta. Os autores tecem considerações sobre sua inserção, característica e influência na sociedade brasileira. O objetivo é debater a relação entre os fundamentos que norteiam as políticas de Estado e de saúde pública e a questão do abortamento, na medida em que tal assunto, pela relevância, constitui também um problema de saúde pública. Apresenta-se, assim, uma perspectiva que figura como um caminho argumentativo que conduz evidências ao debate proposto.

                    Por: Patrick Lima

Princípios e Leis relacionadas ao SUS


                    O Sistema Único de Saúde teve seus princípios estabelecidos na Lei Orgânica de Saúde, em 1990, com base no artigo 198 da Constituição Federal de 1988. Os princípios da universalidade, integralidade e da eqüidade são às vezes chamados deprincípios ideológicos ou doutrinários, e os princípios da descentralização, da regionalização e da hierarquização de princípios organizacionais, mas não está claro qual seria a classificação do princípio da participação popular.
Universalidade 
"A saúde é um direito de todos", como afirma a Constituição Federal. Naturalmente, entende-se que o Estado tem a obrigação de prover atenção à saúde, ou seja, é impossível tornar todos sadios por força de lei.
Integralidade 
A atenção à saúde inclui tanto os meios curativos quanto os preventivos; tanto os individuais quanto os coletivos. Em outras palavras, as necessidades de saúde das pessoas (ou de grupos) devem ser levadas em consideração mesmo que não sejam iguais às da maioria.
Eqüidade 
Todos devem ter igualdade de oportunidade em usar o sistema de saúde; como, no entanto, o Brasil contém disparidades sociais e regionais, as necessidades de saúde variam. Por isso, enquanto a Lei Orgânica fala em igualdade, tanto o meio acadêmico quanto o político consideram mais importante lutar pela eqüidade do SUS.
Participação da comunidade 
O controle social, como também é chamado esse princípio, foi melhor regulado pela Lei nº 8.142. Os usuários participam da gestão do SUS através das Conferências de Saúde, que ocorrem a cada quatro anos em todos os níveis, e através dos Conselhos de Saúde, que são órgãos colegiados também em todos os níveis. Nos Conselhos de Saúde ocorre a chamada paridade: enquanto os usuários têm metade das vagas, o governo tem um quarto e os trabalhadores outro quarto.
Descentralização político-administrativa 
O SUS existe em três níveis, também chamados de esferas: nacional, estadual e municipal, cada uma com comando único e atribuições próprias. Os municípios têm assumido papel cada vez mais importante na prestação e no gerenciamento dos serviços de saúde; as transferências passaram a ser "fundo-a-fundo", ou seja, baseadas em sua população e no tipo de serviço oferecido, e não no número de atendimentos.
Hierarquização e regionalização 
Os serviços de saúde são divididos em níveis de complexidade; o nível primário deve ser oferecido diretamente à população, enquanto os outros devem ser utilizados apenas quando necessário. Quanto mais bem estruturado for o fluxo de referência e contra-referência entre os serviços de saúde, melhor a sua eficiência e eficácia. Cada serviço de saúde tem uma área de abrangência, ou seja, é responsável pela saúde de uma parte da população. Os serviços de maior complexidade são menos numerosos e por isso mesmo sua área de abrangência é mais ampla, abrangência a área de vários serviços de menor complexidade.
Ser eficiente e eficaz, produzindo resultados com qualidades.
A Lei Orgânica da Saúde estabelece ainda os seguintes princípios:
  • Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
  • Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
  • Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e sua utilização pelo usuário;
  • Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
  • Integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio-ambiente e saneamento básico;
  • Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
  • Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
  • Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

Segundo o artigo 200 da Constituição Federal, compete ao SUS:
  • Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
  • Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
  • Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
  • Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
  • Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
  • Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
  • Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
  • Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

Segue Abaixo o Link em que se encontra a Lei nº 8.080 sobre saúde pública:

Saúde em segundo plano


Quando entramos em um posto de saúde e reparamos na maneira como se é atendido, nos locais de espera, no estado de limpeza, na demora para conseguir ser consultado, no diagnóstico médico e na disposição de remédios gratuitos, percebemos que a saúde publica no Brasil é pessima.
Sim, é verdade que em termos de saúde publica nosso país é uma vergonha, mas no quesito profissionais não se esqueça que temos uns dos melhores do mundo infelizmente não sabem muito bem administrar suas carreiras e acabam se tornando parte do atendimento ruim. O nosso governo prefere investir no crescimento dos bolsos dos políticos, enquanto a saúde e a educação acabam sendo deixadas de lado.
Tiramos como exemplo a obra imensa em que foi feita no Estado de Minas Gerais da cidade administrativa em que se gastou milhões, porém continuamos precários em relação a saúde
 Concluimos que, a saúde publica no Brasil entra presidente sai presidente as coisas continuam da mesma maneira, até porque as reformas que os presidentes querem fazer têm que passar por votação na câmara, sendo assim continua tudo como está.

Por: Victor Machado Dayrell

Papel da Saúde Pública



                   A saúde pública centra sua ação a partir da ótica do Estado com os interesses que ele representa nas distintas formas de organização social e política das populações. Na concepção mais tradicional, é a aplicação de conhecimentos (médicos ou não), com o objetivo de organizar sistemas e serviços de saúde, atuar em fatores condicionantes e determinantes do processo saúde-doença controlando a incidência de doenças nas populações através de ações de vigilância e intervenções governamentais. 
 
Por: Patrick Lima

Precariedade da Saúde Publica

               Falta de médicos de saúde pública é já uma realidade e está focada nas funções erradas. Por isso, a vigilância de doenças e as ameaças à saúde não estão a ser devidamente acauteladas. Quando há problemas ou crises, a resposta é “semelhante à de uma urgência”
               A vigilância de doenças e ameaças à saúde não está a ser devidamente acautelada no País. Especialistas dizem que estas são as suas funções mais importantes, mas que estão a ser colocadas em segundo plano, porque os médicos estão a fazer “tarefas burocráticas e com menor impacto na saúde das populações”, diz Pedro Serrano, do colégio da especialidade de saúde pública da Ordem dos Médicos (OM). “As ameaças têm sido encaradas, mas como se estivéssemos numa urgência”, diz. Esta área é ainda uma das menos escolhidas pelos internos. Perto de 176 vagas ficaram livres desde 2001, a que se junta o problema de muitos internos desistirem a meio. 
Tal como acontece noutras especialidades, a saúde pública sofre com a má distribuição de recursos, mas sobretudo com a falta de entradas. Se nos últimos anos há menos vagas por preencher, nesta e noutras especialidades, “é porque o Ministério da Saúde tem ajustado às vagas à procura”, refere o médico. Em funções no sector público estarão “300 a 350, mas seriam necessários 500 a 600″.
               Dados da OM indicam que há 438 médicos de saúde pública, mas 400 já têm mais de 46 anos. Essa falta de renovação repercute-se em várias regiões como a do Algarve. De acordo .com o delegado regional adjunto de saúde pública, João Camacho, “há 23 médicos na região e os mais novos têm 50 anos”. O responsável diz que “metade das vagas locais estão hoje por preencher”. E as consequências? “Se houver um problema grave de saúde pública, imaginemos, uma gripe das aves, não temos capacidade para gerir o problema”
               Em muitas localidades há apenas um médico de saúde pública e há casos em que não há especialista. No Alentejo, refere João Camacho, “há dois ou três médicos ao todo”.


                Por: Patrick Lima


Por que ter um plano de saúde ?

Em nosso país muitas pessoas não têm um plano de saúde por acharem que não há necessidade. No entanto, só vão ver a verdadeira importância quando precisam de um atendimento médico ou algo referente a saúde, pois é aí que se lamentam por não terem um. Ter um plano de saúde, principalmente hoje em dia, é sinônimo de maior segurança ao associado e toda sua família, pois garante a todos um atendimento de maior qualidade no momento de necessidade, assim como descarta a hipótese de ter de ficar esperando por meses uma consulta e ainda mais para realizar um exame.
Se formos pensar em um país desenvolvido, isto não é necessário, pois os países desenvolvidos tem um excelente sistema de saúde pública. Como vivemos no Brasil, nossa realidade é outra e a saúde publica por aqui continua precária.Dessa forma os planos de saúde na vida de uma pessoa são de suma importância. Por conta dessa precariedade de nosso sistema de saúde publica é que muitas pessoas estão morrendo em filas de hospitais a todo o momento, sem ao menos ter a oportunidade de saber o que realmente tinham e sem o direito de um tratamento digno. Já com o auxílio de um plano de saúde o atendimento é muito mais rápido e ainda oferece mais opções do local de atendimento. Ter um plano de saúde ainda nos traz maior tranquilidade na hora de realizar tratamentos médicos, pois esses são bastante caros e não é sempre que estamos preparados financeiramente para arcar com essas despesas em um momento de emergência. Portanto, se você tem condições para ter um plano de saúde, comece a procurar um agora mesmo, pois para entender a importância de ter um plano de saúde é só pensar o quanto vale a sua vida e de toda sua família.

Por: Victor Machado Dayrell

Brasil registra queda de 62% nos casos de dengue no início do ano

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo: a cada ano, cerca de 20 mil pessoas morrem em consequência dessa doença. No Brasil, ela é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti fêmea, portadora do vírus dessa doença.
Uma pessoa que ja teve dengue se torna imune so o tipo de dengue que provocou a doença, mas existe o risco de se infectar novamente pelos outros três. A transmissão só ocorre da forma que foi mencionada: não existe a possibilidade de uma pessoa portadora passar dengue para outro indivíduo.
O número de casos de dengue no Brasil reduziu em 62% de 1º de janeiro a 11 de fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 40,4 mil. Segundo o Ministério da Saúde, o resultado se deve às ações de prevenção e controle da doença desenvolvidas em todo o país.
Mas em alguns estados teve aumento dos casos da doença, como Tocantins, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Dos 536 municípios avaliados, 356 apresentam alta presença do mosquito transmissor. A Bahia lidera em número de cidades com maior chance de surto da doença. São 23 dos 91 estados que mais preocupam o Gorverno Federal. Para estas regiões, a destinação de recursos será 20% maior. O Ministério da Saúde informa que em todos os anos os indices de dengue são maiores de janeiro a maio.

Por: Igor Marques

Surgimento da Saúde Publica

De acordo com a história e como a humanidade vai evoluindo podemos notar que a saúde pública começa a se desenvolver no Renascimento, correspondendo assim ao desenvolvimento do Estado Moderno. A maioria das pessoas pensam no que é saúde, pensam logo no exercício físico (ginástica) e dieta, isso porque a saúde não é originalmente um conceito científico, mas uma idéia comum, ao alcance de todos.
Podemos ver então na história,que para a antigüidade grega o termo hygieia significa “o estado daquele que está bem na vida” e tem um sentido bastante positivo. Mesmo com a incorporação do sentido de cura e, portanto, com a formação da medicina, ainda a higiene alimentar e o exercício físico são
caracterizados como importantes elementos de cura.
Platão aumenta um pouco mais a idéia de saúde acrescentando-lhe o campo da alma e a necessidade de que ele mantenha relação adequada com o corpo, para que assim haja um equilíbrio interno do homem e dele
com a organização social.Para a antiguidade grega a natureza é sinônimo de saúde.
Durante a Idade Média, o saber culto continua a privilegiar o equilíbrio na definição de saúde tratados como ginástica e dieta são publicados como receitas de saúde para os não-médicos.

No Renascimento, um fato importante para a compreensão do conceito de saúde pública foi a preocupação das cidades em prestar cuidados aos doentes pobres que não tinham condições em suas casas ou hospitais aumentando o poder das cidades em matéria de higiene.Dessa forma temos o surgimento real da Saúde Publica.

Por: Victor Machado Dayrell

O Sistema de vacinação no Brasil

          Vacina é o mecanismo usado para controlar algumas doenças infecto-contagiosa. Consiste na inoculação de um antígeno na corrente sanguínea de uma pessoa, visando à produção de anticorpos e também  é a maneira mais eficaz de se evitar diversas doenças imunopreveníveis, como varíola (erradicada), poliomielite (paralisia infantil), sarampo, tuberculose, rubéola, gripe, hepatite B e febre amarela, entre outras.
           A pessoa vacinada é aquela que recebeu uma dose da vacina, independentemente de ter recebido o esquema completo e a pessoa imune é aquela que possui anticorpos protetores específicos contra determinado agente infeccioso. Essa imunidade pode ser adquirida naturalmente (pela doença) ou artificialmente (pela imunização adquirida por meio da vacinação).
           As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e têm o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro.
O Programa foi criado em 1973, regulamentado pela Lei nº 6.259, de 30/10/1975, e pelo Decreto nº 78.231, de 30/12/1976, representando um instrumento destinado à proteção da população brasileira contra doenças que podem ser evitadas com o uso de imunobiológicos, incluindo as vacinas. Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) preconiza a vacinação para a família e, além da imunização de crianças, oferece também a vacinação para adolescentes, adultos, idosos, povos indígenas e populações com necessidades especiais.
           O Programa coordena e define normas e procedimentos técnicos e científicos articulados às secretarias de estado e estas com as secretarias municipais, mediante ações estratégicas sistemáticas de vacinação da população, com base na vigilância epidemiológica de doenças imunopreveníveis e inovações tecnológicas da área. Também tem o papel de adquirir, conservar e distribuir os imunobiológicos que integram os calendários de vacinação do PNI nas aproximadamente 34 mil salas de vacina em todo o país.
           Do ano de 1804 a 2010 houve vários avanços no sistema de saúde brasileiro e vários surto de vírus e doenças que houve a necessidade de uma melhora neste sistema e segundo o site Portal da Saúde em 2011 ''a vacinação contra a influenza foi ampliada para as crianças na faixa etária de seis meses a menores de dois anos, gestantes, trabalhadores de saúde das unidades básicas que fazem atendimento para a influenza e povos indígenas, além dos idosos com 60 anos e mais de idade.''

Por: Igor Marques